A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, enfatizou a necessidade de um constrangimento ético para governos e empresas no combate às mudanças climáticas. Em um seminário no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, ela argumentou que a crise ambiental deve ser tratada com urgência e a implementação de medidas disruptivas. Silva destacou a importância de mobilizar diversas partes interessadas, incluindo artistas, acadêmicos, lideranças políticas e representantes de comunidades tradicionais, para estabelecer um balanço ético que guie práticas sustentáveis.
A ministra também abordou a necessidade de proteger o capital natural e criar mecanismos que assegurem a manutenção dos serviços ecossistêmicos essenciais à vida na Terra. Para isso, ela propôs a criação de um acordo semelhante ao dos Acordos de Basileia, visando preservar o patrimônio natural. Silva destacou que a discussão sobre a proteção do meio ambiente precisa ganhar força, com ênfase em soluções inovadoras que garantam um futuro sustentável.
O próximo encontro do G20, que ocorrerá em novembro sob a presidência do Brasil, será uma oportunidade crucial para discutir finanças sustentáveis e estratégias de taxação de super-ricos. Silva manifestou a intenção de que o Brasil lidere pelo exemplo, promovendo não apenas a adaptação e mitigação das mudanças climáticas, mas também uma transformação do modelo econômico atual, que tem contribuído para a degradação ambiental.