O agronegócio em Goiás apresentou um desempenho notável no segundo trimestre de 2024, com mais de um milhão de pessoas empregadas, atingindo 1.039.452 trabalhadores, o que representa 26,8% da população ocupada do estado. O boletim do Instituto Mauro Borges (IMB) revelou um aumento de 66.835 empregos em comparação ao ano anterior, resultando em um crescimento de 6,9% na força de trabalho do setor. O setor de serviços liderou a criação de empregos, correspondendo a 40,5% do total, seguido pelo setor primário com 25,5% e a agroindústria com 18,5%.
A análise do perfil dos trabalhadores mostra que 59,9% atuaram como empregados e 19,3% como autônomos, com um aumento significativo de 10,4% na posição de empregado em relação ao ano anterior. No entanto, houve uma diminuição de 8,7% no número de empregadores. O rendimento médio mensal dos trabalhadores do setor primário foi de R$ 6.929,35, um acréscimo de 6,4% em relação a 2023, enquanto os trabalhadores do setor de serviços tiveram um rendimento médio de R$ 4.407,93.
Em termos de escolaridade, 45,3% dos ocupados no agronegócio possuíam ensino médio, com um aumento de 12,3% em comparação ao ano anterior, enquanto 21,5% tinham ensino superior, que registrou um crescimento de 13%. Esses dados ressaltam a importância do agronegócio na economia goiana e refletem os esforços da gestão pública em fomentar um ambiente propício ao desenvolvimento do setor.