O dia de hoje é marcado pela expectativa em torno da divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e o discurso do presidente Lula na Assembleia Geral da ONU. O mercado busca entender os recentes cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos e suas implicações para a política monetária brasileira, com analistas prevendo uma alta de 50 pontos-base na Selic até o final do ano. Enquanto isso, o governo central espera fechar 2024 com um déficit primário significativo, levantando preocupações sobre a gestão fiscal.
Nos Estados Unidos, comentários de autoridades do Federal Reserve geraram mudanças nas expectativas de novos cortes nas taxas, que agora estão em torno de 74 pontos-base até o final do ano. Na Europa, os índices de ações estão em alta, refletindo um clima positivo após o estímulo econômico anunciado pela China, que busca reverter a desaceleração estrutural de sua economia. Essas dinâmicas globais influenciam diretamente a percepção dos investidores brasileiros.
Adicionalmente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em Nova York para reuniões com agências de classificação de risco, discutindo a saúde fiscal do Brasil. A agenda inclui a participação em eventos sobre sustentabilidade e finanças, refletindo um compromisso com práticas econômicas responsáveis. A análise dos dados fiscais e as expectativas para a Selic serão cruciais para orientar as decisões do mercado nos próximos meses.