Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, afastou-se publicamente de Leonardo Avalanche, presidente nacional de seu partido, após suspeitas de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Em entrevista ao programa Roda Viva, Marçal minimizou as acusações e questionou a veracidade das informações publicadas sobre Avalanche, que teria sido implicado na soltura de um líder do PCC.
Além disso, Marçal foi questionado sobre sua condenação em 2010 a 4 anos e 5 meses de prisão por envolvimento em um esquema de fraudes bancárias. Ele admitiu ter colaborado com o grupo, mas afirmou não ter conhecimento das ilegalidades e destacou que a pena foi extinta por prescrição retroativa. Marçal se defendeu, alegando não ter relação com atividades criminosas e considerando sua condenação um erro do passado.
Por fim, o candidato abordou a suspensão do Twitter (agora X) no Brasil por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Marçal expressou preocupação com o que vê como um desequilíbrio nas decisões judiciais e defendeu que o impeachment de Moraes deve ser uma atribuição do Senado Federal. Ele também comentou sobre a decisão de bloqueio de suas redes sociais pela Justiça Eleitoral, comparando-a com o impacto da suspensão do Twitter.