Em 2022, mais de 500 pessoas viviam em residências improvisadas no Acre, conforme dados do Censo divulgados pelo IBGE. Dessas, 232 estavam em estabelecimentos em funcionamento, enquanto 141 residiam em tendas ou barracas e 79 em estruturas não permanentes degradadas ou inacabadas. Além disso, 43 pessoas habitavam outros tipos de domicílios improvisados, 22 estavam em logradouros públicos e 1 vivia em um veículo.
A taxa de alfabetização entre essa população foi de 87,6%. O total de pessoas em moradias improvisadas no Acre representava 0,32% do total nacional, que chegou a 160 mil em 2022. A maioria dessas residências improvisadas encontrava-se em condições precárias e não permanentes, refletindo um déficit habitacional significativo no estado.
Para enfrentar o déficit habitacional, que é estimado em 23,9 mil unidades, o governo federal anunciou a inclusão de mais 110 casas no programa Minha Casa, Minha Vida para municípios de até 50 mil habitantes no Acre. Este esforço se soma às quase 2 mil unidades já destinadas ao estado, com a nova remessa a ser distribuída entre Rio Branco, Xapuri e Cruzeiro do Sul, conforme anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.