O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou que o Natal começará no dia 1º de outubro deste ano, como uma forma de agradecimento ao povo venezuelano. A decisão foi anunciada no mesmo dia em que o Ministério Público obteve um mandado de prisão para Edmundo González, candidato presidencial da oposição. Maduro fez o anúncio durante seu programa semanal, destacando que a antecipação das festividades visa promover paz, felicidade e segurança.
O anúncio de Maduro foi feito enquanto o país enfrenta uma grave crise política, com a oposição e a comunidade internacional criticando o governo. A Conferência Episcopal Venezuelana e a Arquidiocese de Caracas foram contatadas para comentar sobre a decisão, mas ainda não se manifestaram. A medida ocorre em um contexto de crescente tensão política, incluindo a recente prisão de opositores e a insatisfação com o processo eleitoral.
A oposição, representada pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), tem recebido apoio internacional e pressionado por garantias de liberdade e segurança para seus líderes. A Secretaria-geral da OEA também condenou a ordem de prisão contra González, enquanto a comunidade internacional continua a pedir respeito pelos resultados das eleições e pelos direitos dos detidos.