O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a guerra entre Ucrânia e Rússia, sugerindo que o presidente ucraniano deveria adotar uma postura diplomática. A declaração ocorreu após Zelensky criticar uma proposta conjunta do Brasil e da China, que buscava criar um grupo de países amigos para facilitar as negociações de paz, considerando a proposta pouco entusiástica. Lula reconheceu a importância da soberania ucraniana, mas enfatizou a urgência de um entendimento pacífico entre as nações.
Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, Lula caracterizou o conflito como estéril e reiterou a necessidade de restabelecer o diálogo entre os dois países. Ele destacou um plano desenvolvido em colaboração com a China, ressaltando a relevância de iniciativas voltadas para a promoção da paz na região. Essa abordagem busca incentivar a comunicação e a cooperação entre as partes envolvidas no conflito.
Por outro lado, Zelensky não hesitou em criticar a proposta de Lula, argumentando que iniciativas desse tipo poderiam permitir a Vladimir Putin prolongar a guerra. As diferentes perspectivas dos líderes ressaltam a complexidade da situação, evidenciando as dificuldades em alcançar um consenso que possibilite um cessar-fogo efetivo. A tensão nas abordagens evidencia a necessidade urgente de um diálogo mais produtivo para resolver o impasse.