O presidente Luiz Inácio Lula da Silva compartilhou detalhes de seu encontro com agências de classificação de risco em Nova York, onde expressou sua curiosidade sobre os critérios utilizados por essas empresas para avaliar a economia brasileira. Ele questionou com quem as agências se comunicam para formular suas análises, enfatizando que nunca foi consultado em pesquisas que avaliem o Brasil, nem em aspectos eleitorais ou político-econômicos.
Durante a reunião, Lula ressaltou que o governo está comprometido em cumprir promessas feitas desde o início de sua gestão, como a reforma tributária e o arcabouço fiscal. Ele destacou que a economia brasileira está apresentando resultados melhores do que os analistas previam, citando um crescimento de 3% no ano anterior, desafiando as expectativas mais pessimistas que indicavam apenas 0,8%. Para este ano, Lula aposta em um crescimento de 3,5%.
O presidente também mencionou a importância da circulação de dinheiro para impulsionar a economia e reforçou a necessidade de uma gestão fiscal responsável, afirmando que o governo não gastará além do que arrecada. Ele pediu que os bancos desempenhem um papel crucial no fomento ao crescimento econômico, oferecendo crédito não só para a indústria, mas também para prefeituras e governos estaduais, para que possam viabilizar obras essenciais.