O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou detalhes sobre seu encontro com agências de classificação de risco em Nova York, enfatizando seu interesse em compreender os critérios que essas instituições utilizam para avaliar o Brasil. Durante a reunião, que ocorreu em 23 de setembro, Lula destacou a importância de saber com quem as agências conversam para realizar suas análises, questionando se essas conversas ocorrem apenas em círculos fechados ou se incluem outros atores relevantes, como o Banco Central.
O presidente reafirmou seu compromisso de que o governo não gastará além de suas possibilidades e apostou em um crescimento de 3,5% para o Brasil em 2024, desafiando previsões mais pessimistas. Ele ressaltou que o governo está cumprindo suas promessas de reformas, como o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária, e mencionou a necessidade de incentivar a circulação de dinheiro na economia, tanto por meio de investimentos estatais quanto por um maior acesso ao crédito.
Lula também expressou sua expectativa de que os bancos desempenhem um papel fundamental no fomento ao crescimento econômico, com ênfase na liberação de crédito para prefeituras e estados. Essa estratégia, segundo ele, é essencial para viabilizar obras e impulsionar a economia nacional, reforçando a importância de uma gestão fiscal responsável e a criação de ativos que gerem lucros e aumentem o patrimônio do país.