O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com agências de classificação de risco em Nova York para entender os critérios utilizados por essas instituições na avaliação da economia brasileira. Durante o encontro, realizado na segunda-feira (23/9), Lula expressou sua curiosidade sobre com quem as agências conversam e quais fontes utilizam para formar suas análises. Ele destacou que, até o momento, não foi consultado sobre o Brasil em pesquisas que avaliam a situação político-econômica do país.
Lula também enfatizou que o governo está cumprindo as promessas feitas desde o início de sua gestão, incluindo a reforma tributária e o arcabouço fiscal. Ele se mostrou otimista quanto ao crescimento econômico, afirmando que, enquanto analistas previam um crescimento modesto de 0,8% a 1,5%, o Brasil surpreendeu ao crescer 3% no primeiro ano. Lula apostou que o crescimento pode alcançar 3,5% neste ano, reforçando a importância de um ambiente econômico favorável.
O presidente reiterou a necessidade de uma circulação saudável de dinheiro na economia e a importância de não gastar além das possibilidades. Ele afirmou que, caso uma dívida seja contraída, deve ser respaldada por ativos que tragam retorno. Lula também pediu que os bancos atuem como incentivadores do crescimento econômico, ampliando o crédito não apenas para a indústria, mas também para prefeituras e estados, para que projetos de infraestrutura sejam viabilizados.