O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva voltou a expressar críticas ao governo israelense, condenando os ataques aéreos recentes na Faixa de Gaza e no Líbano. Durante uma visita oficial ao México, Lula destacou que essas ações resultam em uma matança desnecessária de civis inocentes, afirmando que a cobertura midiática frequentemente ignora as vítimas que não são figuras proeminentes. O presidente mencionou a trágica perda de vidas, com um número alarmante de mulheres e crianças entre os mortos, e enfatizou a dificuldade de reconstruir áreas devastadas por conflitos prolongados.
Na quarta-feira anterior, em uma coletiva de imprensa em Nova York, Lula já havia elevado o tom em suas críticas, chamando a situação em Gaza de sem precedentes e reiterando que as decisões da ONU não têm sido implementadas efetivamente. Ele argumentou que, apesar das várias tentativas de paz, o ciclo de violência persiste, e fez um apelo por um esforço mais significativo para interromper o que ele descreveu como genocídio. Lula acredita que a maioria do povo israelense não apoia essas ações militares.
As recentes operações militares em Líbano, que resultaram na morte de um líder do Hamas, aumentaram a tensão na região. As Forças Armadas de Israel alegam que suas ações visam combater grupos terroristas, enquanto a resposta de líderes internacionais e a situação no campo são repletas de incertezas. A crescente animosidade e a falta de um consenso sobre a solução do conflito continuam a ser questões prementes, afetando tanto os cidadãos israelenses quanto libaneses.