O líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, foi retirado para um local seguro dentro do país, conforme reportado por fontes à Reuters. Essa ação ocorre um dia após um ataque em Beirute, que resultou na morte do líder do grupo Hezbollah, aliado do Irã. A medida reflete a crescente preocupação das autoridades iranianas diante dos recentes ataques israelenses direcionados ao Hezbollah, que é considerado um dos grupos mais bem armados na região.
Além da transferência de Khamenei, a elite da Guarda Revolucionária do Irã ordenou que seus membros suspendessem o uso de dispositivos de comunicação, em resposta à explosão de equipamentos utilizados pelo Hezbollah. Enquanto o Líbano e o Hezbollah acusam Israel de estar por trás das hostilidades, Israel optou por não confirmar nem negar seu envolvimento nos acontecimentos. A situação tem gerado um clima de tensão crescente entre as potências regionais.
As fontes que relataram sobre a transferência de Khamenei também indicaram que o Irã está se comunicando com o Hezbollah e outros grupos na região para avaliar os próximos passos após a morte de uma figura significativa. Além do líder do Hezbollah, o ataque também resultou na morte do vice-comandante da Guarda Revolucionária. Esse cenário evidencia a fragilidade da segurança na região e as implicações das ações militares em curso.