O líder da oposição na Venezuela declarou que foi forçado a assinar um documento reconhecendo a vitória do presidente, após enfrentar uma situação de pressão e chantagem. Atualmente exilado na Espanha, ele recebeu asilo político devido a um mandado de prisão emitido em seu país. A eleição, realizada em julho, foi marcada por acusações de fraude e protestos significativos, com a oposição afirmando ter evidências de uma vitória própria.
O Conselho Nacional Eleitoral proclamou a vitória do atual presidente, apesar da ausência de publicações completas das atas de votação. Um relatório recente da ONU apontou que o governo intensificou táticas repressivas para silenciar a oposição e manter o controle após a votação contestada. As reuniões entre o líder opositor e autoridades do governo geraram tensões, com ameaças de divulgação de áudios caso ele não retratasse suas alegações.
O ex-candidato enfatizou que a documentação obtida sob pressão carece de validade, ressaltando que seria mais eficaz em liberdade do que preso. Essa situação ilustra as dificuldades enfrentadas pela oposição em um ambiente político marcado por tensões e repressões, refletindo a complexidade do cenário democrático na Venezuela.