O ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, anunciou que o país está se preparando para uma retaliação significativa do Hezbollah após uma explosão de pagers que resultou em nove mortes e aproximadamente 2.800 feridos. Bou Habib reafirmou que Israel está equivocado ao acreditar que a ação poderia resolver o conflito e indicou que o governo libanês planeja apresentar uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU. O Hezbollah, por sua vez, responsabilizou Israel pelo incidente, classificando-o como um ataque cibernético e prometendo uma resposta.
Diante da crescente tensão, o chefe do estado-maior israelense revisou as estratégias de defesa e ataque das forças israelenses. Os Estados Unidos, aliados de Israel, negaram qualquer envolvimento na explosão e declararam não ter conhecimento do ocorrido. A coordenadora especial da ONU para o Líbano expressou preocupação com a possibilidade de uma escalada de violência na região, ressaltando a fragilidade da situação.
As explosões ocorreram após Israel ter ampliado seus alvos de guerra, incluindo a fronteira com o Líbano. Para abordar a tensão crescente, o secretário de Estado americano planeja visitar o Egito para discutir um possível cessar-fogo em Gaza, buscando mitigar os conflitos na área. A situação continua delicada, com as partes envolvidas se preparando para possíveis desdobramentos.