Um leão-marinho-do-sul, macho e com 2,60 metros de comprimento, foi encontrado encalhado em avançado estado de decomposição na Praia de Salinas, em Santa Catarina. A carcaça foi resgatada pela instituição Univille, que coletou amostras biológicas e enviou o trato gastrointestinal para o Instituto Biopesca em Praia Grande, SP, para análises laboratoriais. Durante o exame, foi identificada uma rocha de oito centímetros e 450 gramas no estômago do animal, algo incomum, já que a maior parte dos conteúdos encontrados em mamíferos marinhos costuma ser plástico.
O Instituto Biopesca esclareceu que alguns mamíferos marinhos ingerem pedras intencionalmente, utilizando-as como lastro para ajudar no mergulho e controlar a flutuabilidade. Essa prática, embora particular, pode estar relacionada ao comportamento natural da espécie. O leão-marinho-do-sul é conhecido por habitar águas com profundidades de até 50 metros e pode mergulhar até 30 metros em busca de alimento.
A Univille alertou a população sobre a importância de não se aproximar ou tocar em animais marinhos, vivos ou mortos. Caso ocorra qualquer contato, é fundamental observar sintomas respiratórios e notificar as autoridades ambientais. Essa abordagem é vital para a proteção tanto dos animais quanto da saúde pública, reforçando a necessidade de cuidados com a vida marinha na região.