O Exército de Israel executou um ataque direcionado ao quartel-general do Hezbollah em Dahiyeh, subúrbio de Beirute, visando o líder do grupo. Segundo autoridades israelenses, a operação foi justificada pela necessidade de garantir a segurança nacional, apontando que a sede do Hezbollah estava estrategicamente localizada sob edifícios residenciais, o que, na visão militar, coloca a população civil em risco. O primeiro-ministro do Líbano manifestou sua indignação com a ação, acusando Israel de ignorar pedidos internacionais por um cessar-fogo.
Fontes ligadas ao Hezbollah informaram que os ataques resultaram na destruição de vários edifícios, com autoridades libanesas alertando para o possível número de vítimas que poderiam estar presas sob os escombros. O ministro da Saúde do Líbano indicou uma devastação significativa em áreas residenciais, enquanto equipes de emergência foram mobilizadas para realizar operações de resgate na região afetada, que foi descrita como sendo envolta em uma densa nuvem de fumaça.
Após os ataques, o primeiro-ministro de Israel reforçou que as operações no Líbano continuarão até que todos os objetivos militares sejam alcançados, emitindo um alerta também ao Irã, destacando a capacidade de Israel de retaliar qualquer ataque proveniente do território iraniano. A situação na região continua tensa, com um aumento nas preocupações sobre a segurança e as consequências humanitárias do conflito em curso.