Israel lançou ataques contra membros do grupo Hezbollah no Líbano, indicando uma escalada no conflito que se intensificou desde os ataques do Hamas em outubro de 2023. O governo israelense busca neutralizar a capacidade de retaliação do Hezbollah antes que o grupo possa agir contra seu território, conforme análise de especialistas. A ampliação da ofensiva é parte de uma estratégia para facilitar o retorno de famílias israelenses deslocadas na região norte do país.
Os ataques visam a destruição da infraestrutura de comunicação do Hezbollah, sinalizando a preparação de Israel para um avanço mais significativo. A decisão de intensificar as operações está conectada à situação na Faixa de Gaza e à pressão política interna, especialmente com as eleições nos Estados Unidos se aproximando. O primeiro-ministro israelense reafirmou sua posição contra cessar-fogo, reforçando a determinação do país em sua abordagem militar.
Além disso, o ataque coincide com a visita do secretário de Estado americano a Israel, sugerindo uma demonstração de força por parte do governo israelense. A eliminação de líderes do Hezbollah durante os ataques pode provocar uma resposta do grupo, aumentando as chances de um conflito em maior escala na região. Especialistas alertam para a possibilidade de uma guerra mais ampla, dependendo da evolução das estratégias e reações dos envolvidos.