Na madrugada de sábado, 28 de setembro, Israel intensificou seus ataques aéreos no Líbano, focando em áreas ao sul de Beirute. Esta ofensiva representa o maior ataque desde o início do recente conflito com o grupo Hezbollah, visando depósitos de armas e outras infraestruturas associadas à organização. As Forças de Defesa de Israel confirmaram que os alvos incluíram lançadores de foguetes e instalações utilizadas por membros do grupo, com o objetivo de degradar suas capacidades militares e desmantelar sua infraestrutura.
O Hezbollah reagiu lançando mísseis em direção à Alta Galileia, no norte de Israel, acionando sirenes de alerta. Embora alguns projéteis tenham sido interceptados, não há registros de vítimas até o momento. Na sexta-feira, 27, os ataques israelenses na capital libanesa resultaram em seis mortes e 91 feridos, conforme informações do Ministério da Saúde do Líbano. Um dos alvos foi a sede do Hezbollah, com a intenção de eliminar seu líder, embora seu paradeiro permaneça incerto.
Este episódio é parte de uma escalada mais ampla no conflito entre Israel e Hezbollah, que se intensificou nos últimos dias. Desde o início dos bombardeios, mais de 700 pessoas morreram no Líbano, e milhares foram deslocadas de suas casas, buscando segurança em áreas mais protegidas ou fugindo para países vizinhos. O governo israelense anunciou que as operações continuarão até que o Hezbollah seja neutralizado, enquanto a comunidade internacional intensifica os apelos por um cessar-fogo na região.