Um alto funcionário israelense declarou que ainda é prematuro avaliar a eficácia do ataque realizado em Beirute, no Líbano, supostamente direcionado ao líder do Hezbollah. A confirmação de resultados, conforme indicado, pode levar tempo, como ocorreu em operações anteriores, como a que resultou na morte de um líder do Hamas em Gaza. Um oficial de segurança libanês afirmou que, no momento, a situação em relação à vida do alvo permanece incerta, enquanto uma fonte próxima ao Hezbollah assegurou que o líder está vivo.
Nos últimos dias, Israel intensificou sua ofensiva aérea em diversas regiões do Líbano, resultando em um número elevado de vítimas e em um dia particularmente mortal. Os ataques visam integrantes e instalações do Hezbollah, um grupo militar considerado uma das forças mais influentes do Oriente Médio, com apoio do Irã. Em resposta, o Hezbollah e Israel têm trocado ataques desde o início do conflito na Faixa de Gaza, que foi acirrado após uma incursão do Hamas em território israelense.
A situação tem gerado deslocamentos significativos de civis, com milhares de moradores na fronteira com o Líbano sendo obrigados a deixar suas casas. O governo israelense, sob a liderança do primeiro-ministro, anunciou objetivos de guerra que incluem a proteção dos cidadãos deslocados. Além disso, o Itamaraty do Brasil condenou a violência e indicou a possibilidade de uma missão de resgate, evidenciando a complexidade e o impacto humanitário do conflito na região.