Promotores ucranianos estão investigando uma alegada execução de um soldado ucraniano, encontrado morto com uma espada medieval cravada em seu peito, em um ato que supostamente seria uma represália pela recente incursão de forças ucranianas na região de Kursk, na Rússia. A imagem do corpo, que circula nas redes sociais, mostra a vítima com os pulsos enfaixados e manchas de sangue, o que levanta preocupações sobre o tratamento de prisioneiros de guerra.
O procurador-geral da Ucrânia classificou o ocorrido como mais um exemplo da brutalidade das forças russas e anunciou a abertura de uma investigação criminal sobre o caso. Autoridades afirmam que o incidente teria ocorrido em Novohrodivka, na região de Donetsk, e a suposta execução é vista como uma violação das normas internacionais que protegem prisioneiros de guerra, conforme estabelecido pela Convenção de Genebra.
Além desse caso, a Ucrânia está investigando cerca de 130 mil crimes de guerra atribuídos às forças russas desde o início da invasão em fevereiro de 2022. A situação no front continua tensa, com autoridades ucranianas relatando que execuções semelhantes estão se tornando mais frequentes. As operações militares na região de Pokrovsk indicam um aumento nas hostilidades, enquanto a Rússia busca retomar o controle sobre áreas estratégicas.