Relatórios da Delegacia de Homicídios da Capital apontam novos indícios de monitoramento de possíveis vítimas por suspeitos envolvidos em um assassinato recente no Centro do Rio. As investigações revelaram que fotos de dois indivíduos, que supostamente chefiavam um grupo de extermínio, foram encontradas em um celular, sugerindo atividades de vigilância sobre um advogado que foi assassinado em fevereiro. Anotações e registros de pagamentos, além de evidências de pesquisa por endereços frequentados pela vítima, reforçam a possibilidade de planejamento e execução premeditada.
Além disso, as quebras de sigilo dos celulares dos suspeitos revelaram conversas que indicam a observação de características físicas de alvos e instruções sobre como realizar o monitoramento de forma discreta. As autoridades acreditam que essa prática possa estar ligada a um padrão de assassinatos associados a atividades ilegais, incluindo jogos e contrabando. O relatório inclui detalhes sobre encontros entre os suspeitos em locais estratégicos, como batalhões de polícia, antes e depois do crime.
As defesas dos envolvidos negam a participação de seus clientes nos crimes, alegando que os novos relatórios não apresentam provas concretas. A investigação continua em andamento, com a expectativa de que mais informações possam surgir, elucidando o papel dos suspeitos em uma rede de homicídios vinculada ao crime organizado. As consequências deste caso vão além do assassinato em si, trazendo à tona questões sobre a segurança pública e a atuação de grupos de extermínio na região.