Após quase sete meses do desaparecimento da advogada, o corpo foi encontrado em um muro em Petrópolis, identificado por exame odontológico. O caso ganhou notoriedade com a confissão de um colaborador, que alegou ter cometido o crime em conjunto com o esposo da vítima. O advogado do acusado mencionou que a morte foi parte de um plano que visava encobrir um homicídio, relacionado a questões familiares, mas a defesa do esposo refutou as acusações.
Anic, de 54 anos, foi vista pela última vez em 29 de fevereiro, quando mensagens de suposto sequestro foram enviadas de seu celular, solicitando um alto valor como resgate. A notificação às autoridades ocorreu apenas duas semanas depois do desaparecimento, tempo em que o montante solicitado já havia sido pago. A investigação levou à prisão de quatro suspeitos, incluindo um colaborador próximo da família, que se apresentou falsamente como policial federal.
Os desdobramentos da investigação revelaram que os suspeitos tentaram ocultar os valores do resgate e realizaram compras significativas, sugerindo o uso do dinheiro obtido de forma ilícita. O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou denúncias contra os envolvidos, baseadas em evidências coletadas por meio da análise de dados de localização e comunicações entre os acusados. O caso continua sendo acompanhado pelas autoridades, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes do crime.