Uma audiência pública está em andamento para investigar as causas da implosão do submersível Titan, da Oceangate, que resultou na morte de cinco pessoas durante uma expedição para ver os destroços do Titanic. A investigação aborda questões críticas, incluindo o design não convencional do submersível, avisos de segurança ignorados e a falta de regulamentação no setor. O Titan, que mergulhou a uma profundidade de 3.800 metros, utilizava uma estrutura de fibra de carbono, considerada arriscada para grandes profundidades, em contraste com os materiais tradicionais, como titânio.
As perguntas centrais da investigação incluem se os passageiros estavam cientes de que algo estava errado e quais falhas técnicas levaram ao desastre. A Guarda Costeira dos EUA recebeu relatos de sons subaquáticos durante a operação de busca, mas a origem desses ruídos não pôde ser confirmada. Um sinal acústico consistente com uma implosão foi detectado no momento em que o submersível desapareceu, mas as informações sobre esse alerta foram divulgadas apenas após a descoberta dos destroços.
Além das preocupações técnicas, a audiência examina por que a Oceangate decidiu operar sem certificação oficial de segurança, apesar das advertências de especialistas sobre os riscos envolvidos. A falta de um processo de avaliação formal permitiu que o Titan fosse descrito como experimental, mas levantou sérias questões sobre a segurança dos passageiros e a responsabilidade da empresa. As audiências públicas visam esclarecer essas questões e prevenir futuros acidentes no turismo de exploração subaquática.