Na madrugada do dia 28 de setembro, Israel lançou uma ofensiva significativa contra a região sul de Beirute, capital do Líbano, em resposta a um ataque do Hezbollah. Os bombardeios, que visaram depósitos de armas e instalações do grupo extremista, resultaram em explosões em diversos bairros, causando a morte de seis pessoas e ferindo mais de 90. O conflito se intensificou após um discurso do primeiro-ministro de Israel na ONU, refletindo a escalada das hostilidades que já dura quase um ano, com mais de 700 mortos desde o início da guerra.
As Forças Armadas de Israel afirmaram que os ataques tinham como alvo estruturas específicas relacionadas ao Hezbollah, incluindo locais onde estavam altos funcionários do grupo. No entanto, fontes próximas ao Hezbollah relataram que seu líder não foi atingido durante os bombardeios. O Hezbollah respondeu com lançamentos de mísseis contra o norte de Israel, resultando na evacuação de moradores e intensificando o clima de insegurança na região.
A violência levou a um êxodo de civis libaneses em direção à Síria, com a ONU relatando que mais de 30 mil pessoas fugiram nos últimos dias. O governo israelense, por sua vez, não se comunicou com os Estados Unidos antes da ofensiva, levantando preocupações sobre a coordenação internacional. A situação continua crítica, com apelos por um cessar-fogo sendo ignorados, enquanto a população de ambas as nações sofre as consequências do conflito prolongado.