Na madrugada de sábado (28), Israel intensificou os bombardeios na região sul de Beirute, marcando uma escalada significativa no conflito com o Hezbollah. Os ataques visaram depósitos de armas do grupo extremista e causaram incêndios em pelo menos cinco bairros da capital libanesa. O Ministério da Saúde do Líbano relatou que os bombardeios anteriores, realizados na sexta-feira (27), resultaram em seis mortes e 91 feridos. A situação provocou uma condenação do ataque pela embaixada do Irã, que qualificou os bombardeios como um crime e uma escalada perigosa.
A ofensiva israelense foi descrita como uma tentativa de desmantelar a infraestrutura do Hezbollah, e, segundo fontes, o ataque também tinha como alvo o líder do grupo. Embora informações iniciais indicassem que Hassan Nasrallah poderia ter sido atingido, fontes ligadas ao Hezbollah afirmam que ele está vivo. Essa tensão entre os dois lados vem aumentando desde o início do conflito na Faixa de Gaza e levou a uma onda de deslocamento de civis, com mais de 30 mil pessoas fugindo para a Síria nas últimas 72 horas.
O governo israelense informou que os bombardeios são uma resposta às ameaças do Hezbollah e que não busca uma guerra generalizada. Apesar de reiteradas propostas de cessar-fogo, as hostilidades continuam, com milhares de pessoas no norte de Israel sendo forçadas a deixar suas casas devido aos ataques com mísseis. A escalada da violência no Líbano também resultou na morte de soldados sírios durante bombardeios israelenses na fronteira, evidenciando a complexidade da situação na região.