A Polícia Federal do Brasil abriu mais de 50 inquéritos para investigar a suspeita de incêndios criminosos, enquanto a ministra do Meio Ambiente declarou que quase 60% do país está sob ameaça de fogo, caracterizando a situação como um ato de terrorismo climático. O presidente Lula ressaltou que o Brasil não está preparado para enfrentar eventos climáticos extremos, destacando a gravidade da seca que já dura 147 dias em Brasília, considerada a segunda pior da história.
Os incêndios têm causado devastação significativa, como a queima de mais de 2 mil hectares do Parque Nacional e da Serra da Beleza, no Rio de Janeiro. O governo anunciou uma medida provisória para liberar mais de R$ 500 milhões no combate a essas queimadas, enquanto Lula enfatizou a falta de preparação das cidades e estados para lidar com emergências climáticas. Muitos incêndios são vistos com suspeita de ação deliberada, reforçando a necessidade de uma resposta mais robusta e coordenada.
A seca e os incêndios florestais não são um problema isolado do Brasil, com relatos semelhantes em outros países da América do Sul. Entretanto, a combinação de condições climáticas adversas e ações criminosas tem exacerbado a situação no Brasil, levando a um chamado urgente para a implementação de políticas eficazes e à mobilização de recursos para proteger o meio ambiente e a segurança pública.