Mais de 221 indivíduos foram detidos ou presos em dez estados brasileiros, suspeitos de envolvimento em incêndios criminosos que têm se intensificado desde agosto. De acordo com o Monitor do Fogo, em 2024, o Brasil registrou um aumento alarmante de 116% na área queimada, totalizando 11,39 milhões de hectares. Os estados mais afetados foram Mato Grosso, Pará e Mato Grosso do Sul, com o presidente Lula reconhecendo que o país não estava preparado para lidar com essa situação, levantando suspeitas de que os incêndios possam ser orquestrados.
Em São Paulo, 26 pessoas foram detidas, com 16 ainda sob custódia, enquanto Minas Gerais liderou o número de detenções, contabilizando 76 indivíduos. Goiás e Rondônia também registraram um número significativo de prisões, com 31 e 42 pessoas, respectivamente. Embora o governo tenha implementado decretos para aumentar multas e facilitar o combate aos incêndios, a situação continua crítica, com cerca de 10,1 milhões de pessoas impactadas pelas queimadas.
Além dos danos ambientais, os incêndios têm causado grandes prejuízos em áreas como o Parque Nacional de Brasília, onde houve incêndios devastadores, embora não haja informações sobre detenções relacionadas. O governo brasileiro enfrenta um desafio crescente, e as autoridades estão sob pressão para intensificar as medidas de combate às queimadas e responsabilizar os envolvidos nos incêndios.