O Ibovespa apresentou uma queda de 3,08% em setembro, interrompendo um ciclo de recuperação que durou de junho a agosto, após atingir uma nova máxima histórica de 137,4 mil pontos em 28 de agosto. O índice encerrou o mês aos 131.816,44 pontos, refletindo um desempenho negativo no terceiro trimestre, embora tenha acumulado uma alta de 6,38% em relação ao trimestre anterior. O desempenho negativo foi principalmente influenciado pelo setor de varejo, que enfrentou quedas significativas, destacando-se ações como Assaí, Magazine Luiza e Azzas.
Além disso, o Ibovespa em dólar registrou uma leve alta ao final de setembro, chegando a 24.198,04 pontos, após uma queda do dólar em relação ao real ao longo do mês. No contexto trimestral, o índice obteve um avanço de 6%, marcando uma recuperação em comparação aos trimestres anteriores, que tiveram perdas. O desempenho do terceiro trimestre foi o melhor desde 2022, com expectativas moderadas em relação a fatores que podem impactar o mercado acionário.
Por fim, o cenário fiscal brasileiro continua sendo um fator de preocupação, com a divulgação de um relatório de receitas e despesas que decepcionou o mercado e levou a um aumento da dívida pública. A incerteza fiscal gera cautela entre os investidores, que reagem a essas informações ajustando seus investimentos e a curva de juros. O desempenho do Ibovespa no futuro dependerá, em parte, da evolução deste cenário e de outros fatores econômicos.