A Justiça do Rio de Janeiro condenou Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha, a cinco anos de prisão em regime semiaberto por sua participação na destruição do carro usado no assassinato de uma vereadora e seu motorista em 2018. Edilson, que é proprietário de um ferro-velho, dificultou as investigações ao impedir a perícia criminal no veículo, o que levou à sua condenação. Desde fevereiro, ele está preso e sua condenação representa um marco, sendo a primeira envolvendo um réu no caso que atraiu atenção nacional.
A sentença, que foi proferida recentemente, gerou um movimento de apelação por parte da defesa de Edilson, que argumenta que a decisão será contestada. A obstrução das investigações é considerada uma infração grave, especialmente em um caso de grande repercussão, onde a busca por justiça ainda está em andamento. Este julgamento é um passo importante no desenrolar do caso, que continua a ser monitorado pela sociedade e pela mídia.
O caso Marielle Franco, que envolve múltiplos réus e complexidades jurídicas, ainda se desenrola nas cortes. A condenação de Edilson pode abrir caminho para novas ações judiciais e para o fortalecimento das investigações. A sociedade civil e os defensores dos direitos humanos aguardam por mais resultados e responsabilizações relacionadas a esse caso que simboliza a luta por justiça no Brasil.