No dia 30 de setembro, o grupo Hamas anunciou a morte de seu líder no Líbano, vítima de um ataque aéreo israelense em um campo de refugiados palestinos no sul do país. O ataque ocorreu no campo de Al Buss, próximo à cidade de Tiro, e resultou na morte de Fatah Sharif Abu al Amine, que era membro da direção do movimento no exterior, além de sua família. O Hamas qualificou o episódio como um “assassinato terrorista e criminoso” e destacou que este foi o primeiro bombardeio direcionado a esse local.
A agência de notícias libanesa ANI também relatou o ataque, que foi o primeiro a atingir o campo mencionado. Poucas horas antes do anúncio do Hamas, a Frente Popular para a Libertação da Palestina informou a morte de três de seus membros em um ataque no distrito de Kola, em Beirute. Desde o início do conflito em Gaza, há quase um ano, Israel tem intensificado suas operações contra líderes do Hamas no Líbano, com ataques anteriores resultando na morte de outros altos membros do grupo.
O Ministério da Saúde do Líbano reportou que, no domingo anterior, pelo menos 105 pessoas foram mortas em todo o país devido a bombardeios, incluindo 32 mortes em ataques na cidade de Sidon e 21 na província de Baalbek Hermel. A escalada dos ataques aéreos e as consequências humanitárias da situação têm gerado preocupações, com líderes internacionais, como o Papa Francisco, criticando a violência como imoral e desproporcional.