A Gulliver, fabricante de brinquedos icônica com sede em São Caetano do Sul, está enfrentando um processo de recuperação judicial desde 2017, mas afirma que sua produção nunca foi interrompida. A empresa recentemente relançou seus clássicos toy soldiers e outros produtos que marcaram gerações. Apesar das dificuldades financeiras, com cerca de 50 funcionários, a Gulliver está determinada a manter sua estrutura produtiva e busca alternativas para evitar a venda de seu principal parque fabril, que está programado para leilão em outubro devido a dívidas acumuladas.
A gerente geral da Gulliver, Kathia Lavin, informou que a empresa conseguiu um acordo que resultou na redução de sua dívida tributária, permitindo que parte do imóvel fosse vendida para quitar compromissos financeiros. A Gulliver planeja desmembrar o prédio e já possui um comprador em vista, o que poderia garantir a continuidade da produção e a manutenção da empresa. O leilão do imóvel, avaliado em mais de R$ 52 milhões, já ocorreu anteriormente, mas sem sucesso na finalização da venda, proporcionando um respiro para a fabricante.
Em um cenário de incertezas, a Gulliver está reestruturando suas operações para retomar sua relevância no mercado de brinquedos. Com um portfólio de 110 produtos e novos lançamentos planejados, a empresa está otimista em reverter a situação atual, confiando que o leilão não será necessário e que poderá evitar a desativação de sua unidade produtiva. A continuidade das operações é vista como crucial para a recuperação e futuro da Gulliver no competitivo setor de brinquedos.