A Boeing pode enfrentar uma greve de 32.000 trabalhadores no final de setembro, caso não consiga chegar a um novo acordo com o sindicato International Association of Machinists antes do prazo de expiração do contrato. Este seria o primeiro movimento grevista da empresa em 16 anos, e as negociações estão se mostrando difíceis, com grande distância entre as demandas dos trabalhadores e as propostas da empresa.
A Boeing, que vem enfrentando uma série de problemas graves, incluindo acidentes fatais e perdas financeiras substanciais, busca evitar a greve e reconquistar a confiança dos funcionários. O novo CEO, Kelly Ortberg, e seu antecessor, Dave Calhoun, expressaram a intenção de evitar a paralisação, mas os trabalhadores ainda estão insatisfeitos com concessões feitas em acordos anteriores e temem perder mais direitos no futuro.
Se a greve ocorrer, terá um impacto significativo na economia dos EUA, afetando não apenas os funcionários da Boeing, mas também uma vasta rede de fornecedores e empregos indiretos. O sindicato também está buscando um representante no conselho da empresa para garantir que suas preocupações sejam ouvidas e consideradas nas decisões corporativas.