O vice-presidente da República, em exercício, destacou que o governo manterá o cumprimento rigoroso do arcabouço fiscal enquanto o presidente está fora do país. Ele justificou a recente reversão parcial na contenção de despesas com o crescimento da economia, que resultou em uma arrecadação maior. Essa mudança ocorre após um período em que o governo anunciou a contenção de R$ 15 bilhões em despesas, sendo que, recentemente, R$ 1,7 bilhão desse total foi liberado.
O vice-presidente também mencionou a queda de aproximadamente 0,6 ponto percentual na carga tributária de 2022 para 2023, observando que, entre os três níveis de governo, os municípios aumentaram sua carga tributária, enquanto os Estados e o governo federal a reduziram. Essa dinâmica tributária é considerada essencial para a manutenção das finanças públicas e para o cumprimento do arcabouço fiscal, conforme ele afirmou em um evento na Fiesp, em São Paulo.
A mensagem do governo enfatiza um compromisso contínuo com a responsabilidade fiscal, mesmo diante de um cenário econômico mais favorável. O crescimento do PIB, que se espera ultrapassar 3% no ano, é visto como um fator crucial para permitir essa flexibilização nas despesas, sem comprometer os princípios fiscais estabelecidos.