O centro de gestão de crises em Beirute solicitou que os moradores deslocados pelos recentes bombardeios israelenses busquem abrigo, especialmente após alertas militares para que deixem suas casas em várias áreas do sul da capital libanesa. A situação se agrava com os ataques aéreos israelenses, que visam supostos locais de armazenamento de mísseis do Hezbollah. O governo libanês informou que milhares de pessoas foram forçadas a abandonar suas residências devido aos combates intensificados na fronteira com Israel.
Desde a semana passada, Israel tem intensificado suas operações, realizando ataques aéreos em várias regiões do Líbano, resultando em um número elevado de vítimas. Os militares israelenses afirmam que os alvos são membros e instalações do Hezbollah, uma força paramilitar apoiada pelo Irã. A escalada do conflito começou após o ataque do Hamas ao território israelense em outubro de 2023, levando a uma troca de hostilidades entre as partes envolvidas.
Além da crise humanitária, o governo brasileiro expressou preocupação com a situação, informando que dois adolescentes brasileiros foram vítimas dos ataques. O Itamaraty condenou a violência e iniciou avaliações para uma possível missão de resgate. A crise, marcada por deslocamentos em massa e a necessidade de abrigo, continua a se agravar, refletindo a complexidade do conflito na região.