O Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty) está exigindo que o governo brasileiro desenvolva um plano de evacuação para os servidores que estão no Líbano, onde a situação de segurança se agravou significativamente devido aos recentes bombardeios israelenses. Com a escalada do conflito, que já resultou em mais de mil mortes, a segurança dos nove servidores e suas famílias em Beirute, assim como de outros contratados locais, se tornou uma preocupação central.
A nota do sindicato destaca a inércia do Ministério das Relações Exteriores (MRE) em fornecer diretrizes claras, especialmente em comparação com a rápida evacuação ordenada por outros países, como os Estados Unidos. Essa falta de ação é vista como um risco iminente à vida não apenas dos diplomatas, mas também dos aproximadamente 20 mil brasileiros que residem no Líbano, aumentando a angústia da comunidade.
O Sinditamaraty pede urgência nas medidas a serem tomadas e enfatiza que a demora do MRE em agir pode resultar em consequências graves. A entidade também relembra que essa não é a primeira vez que os servidores enfrentam a falta de orientações em situações de crise, apontando para uma necessidade premente de protocolos mais claros para garantir a segurança dos funcionários em regiões de conflito.