O furacão Helene atingiu o sudeste dos Estados Unidos no final da quinta-feira, 28, como um ciclone de categoria 4, provocando a morte de pelo menos 56 pessoas e uma destruição generalizada. A tempestade trouxe ventos de até 225 km/h e causou cortes de energia para milhões, além de inundações severas, especialmente na Carolina do Norte, onde foi registrada a pior enchente em um século. As autoridades locais e estaduais têm mobilizado equipes de resgate para ajudar os desabrigados e recuperar a região afetada, com relatos de resgates dramáticos de pessoas presas em áreas inundadas.
As comunidades afetadas, como Steinhatchee, na Flórida, enfrentam desafios significativos, com muitos moradores sem seguro e contando com a solidariedade de vizinhos e organizações locais. O governador da Geórgia descreveu a situação como devastadora, comparando a cena a uma explosão, enquanto a Carolina do Norte enfrentava chuvas torrenciais que elevaram os níveis de rios e riachos, resultando em deslizamentos de terra e o fechamento de rodovias. Com a tempestade agora se transformando em um ciclone pós-tropical, o impacto contínuo é esperado nas Carolinas e no Tennessee.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o governo está comprometido em apoiar a recuperação das áreas afetadas, destacando a gravidade da situação. O furacão Helene é considerado o ciclone tropical mais mortal na Carolina do Sul desde 1989, e especialistas alertam que as mudanças climáticas estão contribuindo para a intensificação rápida desses fenômenos. A temporada de furacões de 2024 já se mostrava acima da média, com previsões de que temperaturas oceânicas elevadas poderiam aumentar a frequência e a gravidade das tempestades.