O furacão Helene, que atingiu a Flórida como um ciclone de categoria 4, provocou a morte de pelo menos 56 pessoas e deixou milhões sem energia, enquanto avançava pelo sudeste dos Estados Unidos. Com ventos de 225 km/h, Helene devastou a região de Big Bend e seguiu para a Geórgia, onde o governador relatou destruição generalizada. As fortes chuvas resultaram em inundações severas na Carolina do Norte, levando a um aumento nos níveis dos rios e deslizamentos de terra que dificultaram o acesso a áreas afetadas.
As equipes de busca e resgate, apoiadas por unidades de 19 Estados e do governo federal, têm trabalhado incansavelmente para ajudar os afetados. Muitas comunidades, como a de Steinhatchee, na Flórida, se mobilizaram para oferecer apoio a vizinhos desabrigados, enquanto o governador da Carolina do Norte descreveu a situação como catastrófica. O presidente dos EUA, Joe Biden, também expressou preocupação e compromisso com a recuperação das áreas atingidas pela tempestade.
A mudança climática tem sido apontada como um fator que agrava a intensidade e a rapidez com que esses ciclones se formam. Helene é considerada o ciclone tropical mais mortal a atingir a Carolina do Sul desde 1989, quando o furacão Hugo causou 35 fatalidades. Com a previsão de uma temporada de furacões acima da média, a necessidade de preparação e resposta a desastres se torna ainda mais urgente.