O furacão Helene, um dos mais mortais dos últimos 50 anos nos Estados Unidos, resultou em pelo menos 128 mortes confirmadas e centenas de pessoas desaparecidas, com a Carolina do Norte sendo o estado mais afetado. Desde a passagem do furacão, as autoridades relatam que a água ainda não baixou em diversas cidades, e quase três milhões de pessoas estão sem energia elétrica. A conselheira de segurança interna dos EUA alertou que o número de vítimas pode chegar a 600, especialmente em regiões rurais isoladas, onde a devastação foi mais acentuada.
As condições climáticas, como as águas quentes do Golfo do México, contribuíram para a rápida intensificação do furacão, que passou de categoria 1 para categoria 4 em questão de horas. O Helene percorreu seis estados, incluindo a Flórida, Georgia, Carolina do Sul, Carolina do Norte, Tennessee e Virgínia, causando destruição significativa. Relatos de danos incluem casas destruídas e estradas alagadas, levando autoridades a realizar operações de resgate e distribuição de alimentos e água.
O presidente dos Estados Unidos anunciou que visitará as áreas afetadas assim que for seguro, reforçando o compromisso do governo em apoiar as vítimas. Em meio ao sofrimento e à perda, comunidades como em Lago Lure e no noroeste da Flórida estão começando a avaliar os danos, com muitos enfrentando a realidade de reconstruir suas vidas após a passagem do furacão. A tragédia do Helene ressalta a necessidade de medidas eficazes para lidar com desastres naturais cada vez mais frequentes e devastadores.