O número de mortos devido às recentes explosões de walkie-talkies no Líbano subiu para 25, elevando o total para 37 nas duas ondas de detonações ocorridas nos últimos dias, de acordo com o Ministério da Saúde Pública do país. As explosões, que afetaram dispositivos de comunicação de membros de um grupo político local, resultaram em cerca de 2.900 feridos, com 61 pessoas em estado crítico em unidades de terapia intensiva. A primeira onda de explosões, que ocorreu na terça-feira, deixou 12 mortos e mais de 2.300 feridos.
O chefe do departamento de saúde esclareceu que a intensidade das explosões aumentou na segunda onda, que ocorreu ontem à tarde, causando um impacto maior nas vítimas. Os feridos foram tratados em diversas unidades de saúde, e o governo se comprometeu a custear o tratamento de todos os afetados. O número de feridos da primeira onda foi revisado, e as autoridades esclareceram que algumas vítimas foram contadas duas vezes ao serem transferidas entre hospitais.
As explosões, que aconteceram em áreas civis e não em zonas de conflito, foram consideradas um crime de guerra. A atribuição do evento a ações externas gerou tensões adicionais, com um grupo político local prometendo retaliações. Este incidente representa a maior tragédia desde o início dos confrontos nas fronteiras da região, ocorrendo quase um ano após a escalada das hostilidades.