Na terça-feira (17), uma série de explosões de pagers em áreas do Líbano, associadas a um grupo militante, resultou na morte de nove pessoas e ferimentos em 2.800, conforme relatórios oficiais. De acordo com o jornal americano The New York Times, os dispositivos, encomendados a uma fabricante de Taiwan, foram manipulados antes de chegar ao país, levantando suspeitas sobre possíveis intervenções externas.
Fontes afirmam que os pagers explodidos pertencem a um carregamento de mil unidades, que aparentemente foram sabotadas desde a origem. A análise sugere que a inteligência de um país da região pode ter inserido dispositivos explosivos em uma remessa maior, a fim de causar danos significativos. A possibilidade de uma infiltração na cadeia de suprimentos dos dispositivos foi discutida por especialistas em segurança, que apontaram para métodos sofisticados de manipulação.
A situação gerou tensões entre grupos locais e implicações mais amplas para a segurança regional, com o grupo militante já sinalizando potenciais retaliações. A análise do evento destaca não apenas as consequências imediatas das explosões, mas também as complexidades das operações de inteligência e a possibilidade de ações encobertas em cenários de conflito.