Um ataque coordenado no Líbano resultou na explosão de centenas de pagers, dispositivos usados por integrantes de um grupo extremista. As explosões, que ocorreram em várias cidades e também na Síria, mataram 11 pessoas e feriram 2.750, incluindo o embaixador do Irã no Líbano. A origem das explosões ainda é incerta, com especialistas sugerindo que ondas elétricas podem ter superaquecido as baterias ou que explosivos foram implantados nos aparelhos.
O grupo extremista responsabilizou um país por este incidente, que é visto como uma grave violação da soberania libanesa. O primeiro-ministro do Líbano e a ONU condenaram as explosões, destacando a instabilidade na região. O governo israelense, por sua vez, não se pronunciou sobre o assunto, enquanto os Estados Unidos afirmaram não estar envolvidos e desconhecer a causa das explosões.
As autoridades da segurança mencionaram que a troca de celulares por pagers visava dificultar o rastreamento das comunicações do grupo. Esta foi considerada a maior falha de segurança do grupo desde o início de um novo ciclo de violência na região, e moradores no norte de Israel foram alertados a se manter perto de abrigos devido a possíveis represálias.