O exército israelense solicitou que os moradores de diversos bairros no sul de Beirute deixassem suas residências devido a preocupações com a segurança, após intensos ataques aéreos na região. A informação foi divulgada por um porta-voz das Forças de Defesa de Israel, que compartilhou mapas indicando locais de interesse militar, destacando a proximidade com instalações do Hezbollah. A recomendação foi dada em um contexto de ataques que visavam líderes e armamentos do grupo, sendo reportado que a população deveria se afastar a pelo menos 500 metros dos edifícios mencionados.
A ofensiva militar de Israel contra o Hezbollah se intensificou após o início de conflitos na Faixa de Gaza, resultando em um aumento significativo no número de vítimas e deslocados. Com relatos de mais de 500 mortos em um único dia, os ataques têm se concentrado em áreas residenciais, o que gerou preocupações sobre a segurança dos civis. O exército israelense argumenta que as estruturas alvos estão sendo utilizadas para armazenamento de armamentos, o que representaria uma ameaça à infraestrutura estratégica do país.
Além disso, a situação levou a um aumento no número de pessoas buscando abrigo em áreas mais seguras, tanto no Líbano quanto no norte de Israel. O governo brasileiro, por sua vez, expressou preocupação com a situação, condenou os ataques e avaliou a possibilidade de uma missão de resgate para cidadãos brasileiros afetados pelos conflitos. As tensões entre os grupos em conflito continuam a se agravar, com a perspectiva de uma incursão terrestre não descartada.