A embaixada dos Estados Unidos na Venezuela e diversos países latino-americanos criticaram o mandado de prisão emitido contra Edmundo González, opositor que desafiou Nicolás Maduro na eleição presidencial. A Justiça venezuelana acusou González de usurpação de funções, falsificação de documentos, e formação de quadrilha, entre outros crimes, após ele não comparecer a uma convocação para depor sobre supostas irregularidades eleitorais.
A embaixada americana classificou a ordem de prisão como um ato de repressão política, alegando que Maduro está tentando silenciar o líder democrático que o derrotou nas urnas. A crítica internacional também veio da União Europeia, através do chefe de Política Externa, Josep Borrell, que se somou à condenação do mandado de prisão.
O pedido de prisão do Ministério Público surgiu após González não atender a sua terceira convocação para depor sobre o site Resultados com VZLA, que divulgou alegações sobre a eleição presidencial de 28 de julho. O clima de medo na Venezuela, denunciado pelo Escritório da ONU para Direitos Humanos, e a condenação de países e organizações internacionais indicam crescente preocupação com a situação política no país.