Miriam Hatsue Abe, dona de uma floricultura em Garuva, Santa Catarina, foi assassinada em 10 de setembro de 2022. A vítima foi atingida por seis tiros disparados por engano por um homem e uma mulher que buscavam matar a prima de Miriam, envolvida em uma disputa de posse de propriedade. O crime, movido por vingança, ocorreu enquanto Miriam estava em seu local de trabalho e resultou em sua morte instantânea, após os disparos efetuados a queima-roupa.
Os réus foram condenados a penas totais que somam mais de 25 anos de reclusão. A mulher, considerada a executora dos tiros, recebeu uma sentença de 14 anos de prisão, enquanto o homem foi condenado a 11 anos e oito meses. Além disso, a dupla terá que pagar R$ 120 mil em indenização por danos morais à família da vítima. A mulher está foragida, enquanto o homem compareceu ao julgamento presencialmente.
O caso provocou grande comoção na comunidade, com familiares e amigos de Miriam realizando homenagens durante o julgamento. O crime teve consequências profundas para a família da vítima, incluindo três crianças, uma delas com apenas um ano e oito meses, que ficaram órfãs. A promotoria destacou que o assassinato teve um impacto devastador, e o desejo de retaliação foi o principal motivador do ato violento.