Dorival Júnior, que tem se adaptado ao comando da seleção brasileira após uma longa trajetória em clubes, reconhece os desafios enfrentados devido à natureza dos trabalhos com seleções. Com um curto período de treinos e jogos importantes pela frente, o treinador entende a dificuldade de implementar um estilo de jogo consistente, algo que muitos colegas europeus evitam ao optar por treinamentos em clubes. Em suas palavras, a equipe está em um processo de reformulação e adaptação, onde a confiança e a regularidade são primordiais para o sucesso.
Após dez partidas à frente da seleção, com quatro vitórias, cinco empates e uma derrota, Júnior expressa insatisfação com o desempenho atual, mas acredita que essa fase faz parte do processo de evolução da equipe. Ele defende que, embora o Brasil ocupe a quinta posição nas Eliminatórias da Copa do Mundo, há aspectos positivos, como a retomada de bola e a marcação, que precisam ser aprimorados. A criação de jogadas e o abastecimento do ataque são vistos como áreas críticas a serem trabalhadas.
Recentemente, o treinador convocou novos nomes para a seleção, destacando Igor Jesus, do Botafogo, como uma das novidades. Júnior enfatiza a importância de observar jogadores de diferentes continentes e se compromete a ser assertivo na escolha de atletas que possam contribuir para a equipe. Ele também falou sobre a expectativa em relação a Vinícius Júnior, ressaltando a necessidade de tranquilidade para que os talentos possam se desenvolver sem pressões excessivas.