O dólar comercial apresentou uma forte queda em relação ao real nas primeiras negociações do dia 26 de setembro, refletindo a fraqueza da moeda no mercado internacional. A desvalorização ocorre em resposta a novas promessas de estímulo econômico por parte da China, que é o maior importador de matérias-primas do mundo. A expectativa é que o país emita cerca de 2 trilhões de yuans (aproximadamente 284 bilhões de dólares) em títulos soberanos especiais para combater a pressão deflacionária e fomentar o crescimento econômico.
Às 9h20, a cotação do dólar comercial estava em R$ 5,415 na compra e R$ 5,416 na venda, apresentando uma queda de 1,06%. No mercado futuro, o contrato de dólar para o primeiro vencimento também registrou baixa de 1,11%. A diminuição do valor do dólar é acompanhada por um aumento no apetite por risco entre os investidores, que aguardam discursos de importantes formuladores de políticas monetárias do Federal Reserve (Fed) e dados econômicos que podem influenciar decisões futuras sobre taxas de juros.
Além das movimentações no mercado cambial, a atenção dos investidores se volta para os dados de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, que são considerados cruciais à medida que o Fed altera seu foco de combate à inflação para o monitoramento do emprego. As declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, e outros membros da instituição podem proporcionar pistas sobre a direção da política monetária no curto prazo.