Dorival Júnior, que tem se adaptado ao comando da seleção brasileira nos últimos nove meses, enfrenta desafios significativos devido à rotina intensa de treinos curtos e a sequência de jogos importantes. Ele reconhece as dificuldades desse papel, destacando a responsabilidade e a pressão que vêm com a função, especialmente considerando a trajetória de treinadores renomados que evitam dirigir seleções nacionais. Com um histórico de dez jogos, incluindo quatro vitórias, cinco empates e uma derrota, ele reflete sobre a necessidade de criar uma equipe sólida e confiável, buscando entender a dinâmica do futebol brasileiro.
O treinador expressa sua insatisfação com o desempenho atual da equipe, que ocupa a quinta posição nas Eliminatórias da Copa do Mundo, mas acredita que esse momento faz parte do processo de evolução. Dorival menciona que o futebol brasileiro deve se basear na liberdade de movimentos e na criação, aspectos que ele deseja aprimorar. Ele também defende o desempenho de jogadores como Vinícius Júnior, enfatizando a importância de não criar expectativas excessivas sobre jovens talentos e a necessidade de um ambiente tranquilo para o seu desenvolvimento.
Na recente convocação, Dorival apresentou Igor Jesus como uma das novidades, destacando sua performance no Botafogo. Ele afirmou que a seleção estará atenta a jogadores de todas as ligas, visando a montagem de um grupo competitivo para os próximos desafios. O treinador busca ser assertivo nas escolhas, garantindo que todos os atletas sejam avaliados continuamente, enquanto permanece otimista em relação à construção de uma equipe que possa recuperar a confiança dos torcedores e brigar por resultados expressivos.