No Brasil, apenas 4 em cada 14 pessoas que expressam interesse em doar órgãos realmente o fazem, com a recusa familiar sendo um dos principais obstáculos, conforme aponta o Ministério da Saúde. Em uma campanha lançada no Dia Nacional da Doação de Órgãos, a pasta busca incentivar o diálogo sobre o tema e desmistificar a doação. Entre as razões para a negativa familiar, destacam-se a não aceitação da manipulação do corpo, crenças religiosas e desconfiança na assistência médica.
Em 2024, foram realizados 14.352 transplantes através do Sistema Único de Saúde (SUS), mostrando um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar desse avanço, mais de 43 mil brasileiros ainda aguardam por um transplante, evidenciando a necessidade de conscientização sobre a importância da doação. O texto também explica o processo de doação, que pode ocorrer tanto em vida quanto após a morte, com detalhes sobre os tipos de doadores e os órgãos que podem ser doados.
Além disso, a matéria esclarece questões sobre a morte encefálica, o processo de autorização familiar e as condições que determinam a viabilidade dos órgãos para transplante. O sistema de lista única de receptores garante que os órgãos doados sejam distribuídos de forma justa, priorizando pacientes com maior urgência e compatibilidade. Com a educação e a informação, espera-se aumentar o número de doadores e, consequentemente, salvar mais vidas.