A intensificação das hostilidades de Israel contra o Hezbollah no Líbano se torna cada vez mais evidente, com operações militares focadas em desmantelar as capacidades do grupo e uma crescente campanha de bombardeios. Desde o início dos confrontos em outubro, o Hezbollah tem retaliado, exigindo um cessar-fogo em resposta à guerra em Gaza. A escalada das tensões tem gerado um alto número de mortos e deslocados, tanto em Israel quanto no Líbano, levantando preocupações sobre a possibilidade de uma nova guerra em larga escala.
O Hezbollah apresenta um desafio militar significativo em comparação ao Hamas, com um arsenal avançado e uma estrutura organizacional robusta, tornando a ameaça potencialmente mais grave para Israel. As Forças de Defesa de Israel (FDI) estão sendo forçadas a redirecionar recursos e tropas para a fronteira norte, refletindo a pressão interna e a necessidade de responder a um inimigo com capacidades mais sofisticadas. Apesar de Israel ter uma vantagem em termos de inteligência, as forças armadas enfrentam limitações em número de soldados e equipamentos, especialmente após quase um ano de combates em Gaza.
Além dos desafios militares, a economia israelense sofre um impacto severo, com uma contração significativa e uma crescente pressão sobre a legitimidade do governo diante da opinião pública e da comunidade internacional. A crescente insatisfação interna sobre a condução da guerra e a possibilidade de um conflito com o Hezbollah indicam um ambiente complexo, onde a divisão de opiniões entre a população se torna evidente. A situação exige um delicado equilíbrio entre a segurança nacional e as implicações sociais e econômicas, ao mesmo tempo em que a pressão internacional aumenta em resposta às ações de Israel na região.