O ministro do Supremo Tribunal Federal decidiu manter a prisão preventiva de um deputado, seu irmão conselheiro do Tribunal de Contas e um ex-chefe da Polícia Civil, todos denunciados pelo assassinato de uma vereadora. Essa modalidade de prisão, que não tem prazo definido, é aplicada em casos que envolvem obstrução de investigação ou risco a testemunhas, sendo revista a cada 90 dias pelo judiciário.
Os três indivíduos estão detidos desde março em penitenciárias federais e foram acusados pela Procuradoria-Geral da República de serem mandantes do crime, enquanto o ex-chefe da Polícia Civil é acusado de participar do plano. A denúncia foi recebida pelo STF em junho, iniciando um processo penal por organização criminosa e homicídio.
Embora o crime tenha ocorrido em 2018, os suspeitos foram implicados recentemente após citações em delações de envolvidos. A decisão reflete a continuidade das investigações e a busca por justiça em um caso que mobilizou a opinião pública e destacou questões de segurança e integridade institucional no Brasil.